domingo, 24 de março de 2013

John Lennon e a casa mal-assombrada na Espanha





Em agosto de 1966, os Beatles, especialmente John Lennon, decidiram dar uma nova alavancada em suas carreiras. 


O cansaço e a insatisfação com turnês e apresentações ao vivo, entre outros fatores, seria motivo para desistirem dessa roda-viva de hotéis e fãs, depois de frenéticos anos de trabalho quase ininterruptos, abrindo caminho para um novo ciclo profissional e novas experimentações em estúdio.



O primeiro a dar passos para libertar-se do “padrão beatle” foi Lennon, que decidiu aceitar o convite de Richard Lester (mesmo diretor de ‘Help!’ e ‘A Hard Day’s Night’) para filmar ‘How I Won The War’ (título no Brasil: ‘Que delícia de guerra’).


As filmagens foram realizadas na Alemanha e depois na Espanha, na cidade costeira de Almería (sul da Espanha). 


Lennon, no filme, fazia o papel coadjuvante de um militar britânico, o soldado Gripweed e foi assessorado durante as filmagens pelo fiel escudeiro Neil Aspinall e o motorista Les Anthony. 


Alguns dias depois, na árida província espanhola, Lennon recebeu sua esposa e filho, e perto do seu aniversário, foi a vez de Ringo e Maureen visitarem John.


Lennon antes estava hospedado em uma casa de praia de Zapillo (atualmente instalações do albergue Dolphin Verde), mas com a visita de Ringo, acabaram achando conveniente alugar uma casa palaciana em Santa Isabel, nos arredores de Almería. Foi aí que eventos estranhos começaram a acontecer.


O palacete foi construído em 1866 pelo comerciante e político republicano Miguel Balmas e era muito luxuosa, com piscina própria e uma belíssima vista para a baía. 


Ela estava situada num terreno de um antigo convento e corria a lenda de que era assombrada pelos antigos ocupantes. 


Ao entrarem, encontraram no final da escadaria a imagem de uma santa, o que era meio perturbador para os ingleses, já que estavam mais acostumados a encontrar imagens em igrejas.


Mal chegaram, os fenômenos começaram a ocorrer. As luzes se acendiam e apagavam, objetos se moviam misteriosamente e todos tinham a sensação de existir alguma presença estranha por perto. 


Uma manhã, quando Maureen acordou, as fitas de sua camisola tinham sido travessamente atadas em nós. Eram travessuras nada ameaçadoras, apesar de bem assustadoras e eles aprenderam a conviver com os fenômenos paranormais.


Certo dia, Cynthia Lennon e Maureen resolveram realizar uma festinha para animar o local que era extremamente calmo e entediante. 


No meio da noite ficaram sem eletricidade e uma forte tempestade teve início. Em meio aos trovões e relâmpagos, acenderam dezenas de velas no salão principal. 


Iluminada pelas luzes que tremeluziam, Cynthia relembrou que a atmosfera ficou mais leve e alguém começou a cantar. 


De forma espontânea, todos acompanharam a canção, e um som lindo e melodioso tomou conta do ar. Para Cyn, era como se naquele momento todos estivessem em completa harmonia, musical e espiritual. 


Depois de meia hora, as luzes repentinamente voltaram e o encanto foi quebrado. Para aqueles que vivenciaram aquele acontecimento, não houve dúvidas que a música foi conduzida pelos espíritos das freiras que um dia viveram naquele local. 



Lennon permaneceu na Espanha de 19 de setembro a 06 de novembro de 1966.



  

Um comentário:

concreto-armado-e-perigoso.blogspot.com.br disse...

Aham... claro... e as drogas que eles usaram não tiveram nada a ver com isso... certo, certo... hehehehe

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