quarta-feira, 29 de maio de 2013

O mistério do quarto 311



Seria cômico se não fosse trágico!

Este incrível e triste fato aconteceu no hospital Dom Pedro, na Cidade de Aveiro, em Portugal. Parece mentira, mas o fato é verídico e aconteceu há muitos anos.

Apesar de terem tentado encobrir o acontecido para não prejudicar o hospital, a notícia vazou e gerou muita polêmica.

Mas depois da polêmica, à medida em que a notícia era contada, durante muito tempo acreditou-se que se tratava de uma piada, mas os familiares das vítimas confirmam que isto realmente aconteceu e que foi mesmo algo considerado inacreditável.

Os pacientes que tinham passado por tratamentos de risco e já não se encontravam em perigo de morte eram transferidos para o quarto 311, onde se recuperariam e posteriormente, receberiam alta e iriam para casa.

Porém, algo muito estranho começou a acontecer. Todas as sextas-feiras de manhã, os enfermeiros descobriam o paciente morto neste quarto da unidade de cuidados intensivos.

Ninguém entendia porque isto acontecia, já que o paciente que estava ali não tinha mais o risco de morrer.

Durante alguns meses acreditou-se que o quarto 311 tinha uma maldição, pois este fato sempre acontecia às sextas-feiras, nunca em outro dia da semana.

Muitos diziam que era assombrado e amaldiçoado e alguns enfermeiros tinham medo de entrar neste quarto.

A equipe médica, perplexa, pensou que existisse alguma contaminação bacteriológica no ar do quarto.

Alertadas pelos familiares das vítimas, as autoridades conduziram um inquérito. Nada foi descoberto e o quarto continuou a ser usado normalmente para os pacientes em recuperação.

No entanto, os doentes do 311 continuaram a morrer a um ritmo semanal e sempre à sexta-feira. Já era uma coisa meio que esperada, o paciente ficava internado durante a semana toda, mas nunca passava da sexta-feira, pois este era o dia fatal.

Por fim, os responsáveis pelo hospital, incomodados com tantas mortes e cansados das conversas de maldição entre os enfermeiros, resolveram colocar uma câmera no quarto para ver o que realmente acontecia e o mistério resolveu-se:

Todas as sextas-feiras de manhã, por volta das 6 horas, a mulher da limpeza desligava os aparelhos do doente para ligar o aspirador.




Como o paciente dependia dos aparelhos para respirar, ao serem desligados, automaticamente ele ficava sem oxigênio.

Durante o tempo da faxina, ele morria por falta de oxigênio e quando a faxineira ligava os aparelhos novamente já era tarde para o paciente.

Não encontrei nenhuma notícia que esclareça o que aconteceu à faxineira, se ela foi presa ou não. O fato é que a mulher não fazia idéia de que estava desligando os aparelhos que mantinham o paciente vivo, ela achava que se tratava de uma tomada qualquer, e por inocência ou ignorância, acabou matando vários pacientes sem saber o que estava fazendo.


(Por Viviane Lopes) 


Observação do blog: Possivelmente trata-se de uma lenda urbana



Fonte: Warp S.A.

2 comentários:

NightinGaL disse...

Esta notícia é falsa por pelo menos 7 motivos:

1 - Não se usam aspiradores para limpar os hospitais, muito menos nas unidades de cuidados intensivos.

2 - Os doentes dos cuidados intensivos NUNCA ficam sozinhos, sem a vigilância de um enfermeiro. Mesmo que isso tivesse acontecido, seria estranho que ninguém tivesse ouvido o barulho do aspirador.

3 - Afinal os doentes estavam ou não estavam em risco de vida? Se não estavam em risco de vida, como é que estavam ligados a um sistema de ventilação artificial? Não faz sentido.

4 - Os ventiladores têm bateria e não se desligam somente por os desconectar da tomada.

5 - A "empregada" dificilmente seria sempre a mesma nesse dia e horário, pois TODOS os profissionais de saúde que trabalham nos hospitais trabalham por turnos e têm horários rotativos.

6 - As unidades de cuidados intensivos não têm "quartos". É uma sala com um balcão de trabalho no meio e as camas distribuídas à volta.

7 - Eu sou enfermeira, moro em Portugal e nunca ouvi semelhante história. Mas já li uma historieta igualzinha a esta relativamente a um hospital dos Estados Unidos.

Carlos de Castro disse...

Voce está certa. É bem possível que se trate de uma lenda urbana, encontrei referências da mesma história em vários sites. A história circula há pelo menos dez anos. Alguns citam Portugal, outros a África do Sul.

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