O objetivo dos experimentos era de fazer o cérebro humano agir sob
comandos para cometer atos ou comportamentos sem a pessoa se dar conta
(Shutterstock)
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O governo dos EUA tem um segredo estranho e escuro que estava
escondido: experimentos de controle da mente conduzido pela Agência
Central de Inteligência (CIA), por volta de 1950.
Foi chamado de projeto MKULTRA, também conhecido como MK-ULTRA, e foi
conduzido pelo escritório de inteligência científica da CIA no início
dos nos 50 até o final dos anos 60, de acordo com a Universidade de
Princeton.
O projeto empregou uma variedade de métodos para manipular o
funcionamento do cérebro, a fim de tornar os indivíduos mais suscetíveis
à sugestão. As cobaias do teste, que incluíam cidadãos americanos e
canadenses, eram submetidos a drogas como LSD, e a privação e abuso
sensoriais.
Em 1973, o então diretor Richard Helms ordenou que todos os
documentos relativos ao MKULTRA fossem destruídos.
Dois anos depois, o
projeto foi trazido aos olhos do público via inquéritos efetuados pela
Comissão Church (o Comitê selecionado pelo Senado para estudar operações
governamentais com respeito a atividades de inteligência, conduzido
pelo ex-senador Frank Church), que utilizou depoimentos e documentos que
sobreviveram à destruição.
Um pedido de liberdade de informação
descobriu 20 mil documentos adicionais, que levou a uma audiência do
Senado em 1977.
“O Diretor Suplente da CIA revelou que mais de 30 universidades e
instituições estiveram envolvidas em um programa de ‘extensos testes e
experimentações’, que incluía teste de drogas em cidadãos inconscientes
‘de todas classes sociais, alta ou baixa, nativos americanos e
estrangeiros’”, disse o Senador Ted Kennedy no Senado em 77, de acordo
com a Universidade e Princeton.
“Vários desses testes envolveram a
administração de LSD para ‘cobaias inconscientes em situações sociais’.
Pelo menos uma morte, a do Dr. Olson, resultou dessas atividades”.
A CIA tem insistido que os experimentos MKULTRA foram abandonados. No
entanto, Victor Marchetti, veterano que possui 14 anos na CIA, afirmou
em uma entrevista feita em 1977 que isso era apenas uma “historia
superficial”.
Isso gerou muitos teóricos da conspiração a acreditar que o governo
continua com trabalhos nesta área, e que estas experimentações
‘inconscientes’ ainda estão ocorrendo em cidadãos americanos.
O objetivo, segundo a pesquisa, parecer ser o de dividir o cérebro
humano, a fim de fazê-lo agir sob comandos para cometer atos ou
comportamentos sem a pessoa se dar conta.
Sirhan Sirhan, o homem que confessou o assassinato de Robert F.
Kennedy, já afirmou que sofreu lavagem cerebral para cometer o
assassinato.
“Não há duvida de que ele foi hipno-programado”, disse o advogado
William F. Pepper à ABC News em 2011. “Ele foi programado. Ele foi
usado. Ele foi manipulado”.
Fonte: Epoch Times
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