quarta-feira, 30 de abril de 2014

Catástrofe Chegando? Peixes pescados no Japão podem revelar algo assustador







No dia 22, foram encontrados 105 peixes da espécie ” Photonectes ” que vivem normalmente em profundidades maiores de 1000 metros, somente um deles estava vivo, nas redes de um barco de pesca que estava em alto mar próximo a costa da província de Kochi. 


Um dia antes, 9 peixes da mesma espécie foram encontrados, e um especialista oceanógrafo disse à agência de notícias Kyodo que ” alguma catástrofe está acontecendo nas profundezas do mar “. 


De acordo com o NPO Nihon Umigame Kyogikai que investiga o estado da vida marinha nos mares do Japão, nas redes de um barco de pesca que estava em alto mar foi encontrado uma espécie de peixe que não tem muitas informações detalhadas pelos especialistas.


As redes estavam a apenas 70 metros de profundidade. O tamanho do peixe varia de 10 cm. a 25 cm. O peixe que sobreviveu, morreu algumas horas depois. 


No mesmo dia, segundo relatos passados na prefeitura de Fukui , um tipo raro de baiacu “, mafugu “, foi encontrando em abundância , totalizando 46 toneladas. O número médio pescado por dia é de 200 quilos. 


Os pescadores estavam mais do que satisfeito, mas também estavam incomodados com a grande quantidade . “Eu sou pescador há mais de 50 anos, e eu nunca vi nada parecido com isso “, disse um morador local. “A única maneira de saber o que realmente está acontecendo é perguntar para o peixe. “

Alguns especulam que o aparecimento dos peixes raros no raso tem relação com as mudanças climáticas, alterações em correntes oceânicas, erupções vulcânicas em profundidade ou que seja até um aviso da própria natureza para alguma catástrofe que está por vir, como por exemplo, um grande terremoto e uma possível tsunami. Por enquanto, o assunto está sendo estudado pelos oceanógrafos e outras cientistas japoneses.




Conheça as incríveis múmias tatuadas do deserto da China










No início do século XX, arqueólogos encontraram no deserto de Taklamakhan, China, diversas múmias extremamente conservadas. As múmias usavam roupas que lembram padrões celtas e algumas traziam tatuagens com padrões geométricos.


A análise por radiocarbono revelou que tinham mais de 4 mil anos e viveram na Idade do Bronze. Posteriores exames de DNA feitos em duas delas mostraram que há uma possível ligação genética com os europeus que hoje habitam países como Finlândia, Suécia e Itália. Portanto, as múmias de Taklamakhan podem ser "primas" dos povos celtas e possivelmente controlaram a Rota da Seda na Europa.


É possível ainda que a descoberta das múmias tenha sido ocultada por um bom tempo, devido a motivos políticos, já que derrubaria a crença de que a China teria evoluído de maneira isolada.


Veja também: As polêmicas múmias de Xinjiang



Fonte: Vírgula

A ilha dos mortos em Nova York que abriga 1 milhão de corpos

Proibido: O acesso à Ilha Hart e seu decadente e abandonado reformatório prisão é severamente restrito. Cada tubo de plástico branco perto do prédio marca um túmulo coletivo infantil, um tubo de plástico para cada 1.000 bebês


Sepultura coletiva: um veleiro passa por trás de um prédio abandonado na Ilha Hart, leste do Bronx


Ilha das almas perdidas: A Ilha Hart ao largo da costa de Nova York é o lugar de descanso final para um milhão de bebês nascidos na cidade, desempregados e sem-teto, mas o acesso é severamente restrito e fotografias são proibidas












A imagem mostra Vicki Pavina, cujo bebê foi enterrado na Ilha Hart há muitos anos. A imagem é parte de um trabalho colaborativo do Projeto Ilha Hart de Melinda Hunt e do fotógrafo Joel Sternfeld


Melinda Hunt, chefe do Projeto Ilha Hart, uma organização que ajuda as famílias a encontrar seus entes queridos na Ilha mostra uma fotografia de Joel Sternfeld de caixões infantis


 Cobertores com nomes, causas de morte e data da morte, criados por Melinda Hunt








Depois de uma espera de 36 anos, Elaine Joseph tornou-se uma das primeiras oito mulheres que visitaram a Ilha Hart, um túmulo coletivo para um milhão de indigentes e bebês natimortos ao largo da costa de Nova York. Elaine Joseph coloca flores no local onde sua filha Tomika foi enterrada em uma vala comum


Nem sequer os nova-iorquinos sabem que existe uma ilha que se tornou vala comum de mais de um milhão de cadáveres. Esta é a Hart Island, uma ilha ao leste do Bronx com acesso restrito, onde estão enterrados milhões de mortos.


Desde 1869 esta ilha dos EUA é usada como um cemitério. Não há lápides e cada vala comum é marcada com um sinal branco simples, às vezes de plástico. Há cerca de 150 caixões de adultos por vala e mil pequenas gavetas de crianças identificadas com um número em covas separadas.


É um dos maiores cemitérios nos Estados Unidos. Todos os anos são enterradas cerca de 1.500 pessoas nesta ilha, disse à AFP Melinda Hunt, chefe do Projeto Hart Island, uma organização que ajuda as famílias a encontrar seus entes queridos na Ilha Hart.


Durante muito tempo, os registros do cemitério eram inacessíveis. Alguns foram perdidos e outros foram queimados, muitas famílias não puderam saber se um de seus membros tinha sido enterrado na ilha. Não havia nem mesmo um mapa do lugar até 2009.


Além disso, esta ilha fantasma é um dos lugares menos visitados em Nova York. Filmar e fotografar, é proibido no território da ilha desabitada e as visitas devem ser autorizadas pelo Departamento de Prisões, que administra a ilha.


No entanto, o Departamento raramente permite a entrada na ilha e explica que ela não pode receber visitas porque não tem nenhuma infraestrutura. Na verdade, os poucos edifícios da ilha estão abandonados e alguns em ruínas.


Em diferentes momentos de sua história a Ilha Hart já abrigou um campo de prisioneiros de guerra, um hospício, uma prisão, um asilo para mulheres e até mesmo uma base de mísseis antiaéreos durante a Guerra Fria.


Tumba de Tutancâmon já convive com sua cópia no Egito







Sem os tesouros que a tornaram célebre, mas com a magia que ainda a rodeia, a tumba do faraó Tutancâmon já tem ao seu lado uma cópia que, surgida a partir de uma avançada técnica, poderia livrá-la de turistas para que descanse em paz.


Logo antes de penetrar no Vale dos Reis, a imensa necrópole da antiga Tebas, está a casa de Howard Carter, arqueólogo britânico que em 1922 descobriu intacta a câmara funerária do mais famoso faraó egípcio.


No terreno ao lado surgiu um montículo artificial com uma entrada para a reconstrução da descoberta de Carter.


É a réplica da tumba de Tutancâmon, obra do estúdio Factum Arte, sediado em Madri, que foi enviada pela União Europeia ao Egito em 2012 e que será inaugurada hoje e aberta ao público no dia seguinte.


Após passar um longo tempo guardada e diante da dúvida de qual seria seu destino, as autoridades egípcias finalmente aceitaram que a cópia fosse instalada nas proximidades da cidade de Luxor, no sul do país, como se concebeu desde o início.


Essa nova "irmã gêmea", acessada atravessando um corredor e uma antecâmara, pretende devolver "o espírito da arqueologia", comentou à Agência Efe o artista britânico Adam Lowe, que lidera o projeto.


Luzes tênues ambientam o local, que também compartilha com o original fatores externos como a umidade e as altas temperaturas.


"Tirar o pó das paredes foi incrivelmente difícil, entre outras coisas porque a pintura é muito frágil", explicou Lowe, ao enumerar as dificuldades que tiveram para captar detalhadamente os elementos do túmulo real antes de reproduzi-lo.


Há cinco anos gravaram em 3D a câmara funerária, com um único sarcófago em seu interior. A partir dessa imagem trabalharam para refletir da forma mais fiel possível essa herança cultural em paredes de poliéster com fibra de vidro que foram revestidas com uma espécie de "pele" elástica e rugosa.


"É impressionante como a pesquisa ajuda o processo", com desafios como elaborar os materiais ou desenvolver a tecnologia, disse à Efe o espanhol Javier Verrumo, responsável pela montagem.


Não se salvam da imitação nem os remendos, microbactérias e defeitos acumulados desde a criação da última morada do chamado "faraó menino", da dinastia XVIII.


Tutancâmon morreu jovem, após um breve reinado entre 1332 e 1323 a. C. aproximadamente, mas foi a descoberta de seus tesouros que fez com que se suscitasse uma febre pela egiptologia.


Apesar de as informações que a descoberta proporcionou terem sido inestimavelmente valiosas para os pesquisadores, sempre ficarão outros mistérios por resolver, como o que ficou conhecido como "o fragmento perdido".


Lowe explicou que, durante anos, uma parte da parede que foi retirada para tirar os objetos permaneceu na tumba entre os escombros.


De repente esse pedaço desapareceu e pode ser que esteja guardado nos porões do Museu Egípcio do Cairo, sugeriu o britânico. Essa parede "extraviada" foi reconstruída a partir de uma pequena fotografia em preto e branco que Harry Burton tirou quando ela foi retirada de seu lugar.


Nesse jogo de ideias que surgem da relação entre o original e a cópia, Lowe reafirmou a necessidade de "revelar a biografia da tumba e fazer com que as pessoas pensem que a originalidade é ativa" e vai mudando no tempo.


A porta que some e reaparece para a réplica é um exemplo dessa atividade, como as próprias sepulturas faraônicas também são.


"As tumbas não foram concebidas para serem visitadas, sua originalidade residia em estar em um lugar fechado; por isso, quando se abrem ao público a sua natureza muda", declarou o artista.


Dentro dessa ótica, disse, o novo projeto, que contou com o apoio, entre outros, da Fundação Factum e da associação suíça Amigos das Tumbas Reais do Egito, se alimenta da "tumba mais famosa do mundo, o descobrimento arqueológico melhor documentado para conscientizar sobre os problemas de conservação".


A cópia poderá suportar mais de meio milhão de visitas por ano. Se as autoridades egípcias acharem conveniente, pode ser uma opção para reduzir e, se for o caso, até parar a afluência de turistas ao túmulo original, que com mais de 3.300 anos de antiguidade sofre o desgaste da passagem do tempo e da curiosidade humana. 



Fonte: Terra

Piauí: Tesouros da arqueologia são encontrados em Barras e região


Preciosidades arqueológicas estão sendo encontradas em Barras. A aluna do curso de Geografia, Juliana Paulino, doou para o Professor Assis Carvalho uma machadinha de pedra com mais de 8 mil anos. De acordo com o professor, o instrumento era utilizado pelos Alongazes, tribo que residia na região.


Quem também possui um instrumento parecido é o professor do município de Boa Hora, Francisco Nascimento Sousa. O dele foi encontrado pelo seu avô nas margens do Rio Corrente, em Boa Hora.



Fonte: Longah

Pesquisadores acham sítio arqueológico de 4 mil anos em MS





Durante o rastreamento de porcos-do-mato (conhecido como queixada), pesquisadores de uma ONG descobriram desenhos rupestres feitos há milhares de anos, em Taboco, distrito de região de Corguinho, região centro-norte de Mato Grosso do Sul.


Após a descoberta, os pesquisadores da Wildlife Conservation Society e da ONG Quinta do Sol, comunicaram o fato aos arqueólogos Rodrigo Luis Simas de Aguiar e Keny Marques Lima, que publicaram artigo recente na revista científica Clio Arqueológica com as descobertas.


De acordo com os autores, a descoberta aumenta o conhecimento de arte rupestre da região do planalto do Cerrado, bioma que faz fronteira com o Pantanal. Os fatos foram discutidos no site de fotografias ecológicas Biofaces.


“Nosso trabalho com a Wildlife Conservation Society se concentra em promover práticas sustentáveis de uso da terra que ajudam a proteger espécies selvagens importantes e os lugares onde vivem”, disse Alexine Keuroghlian, pesquisadora do Programa Brasil da WCS. “Como muitas vezes trabalhamos em lugares remotos, às vezes, fazemos descobertas surpreendentes”, ressaltou.


A descoberta foi feita no planalto do Cerrado do Brasil em 2009, quando Alexine e sua equipe realizavam pesquisas sobre as queixadas, uma espécie de porco que forma rebanhos que viajam longas distâncias e são indicadores ambientais das florestas saudáveis. As queixadas são vulneráveis às atividades humanas, como o desmatamento e a caça, e estão começando a desaparecer em grandes áreas que compunham seu território anterior, indo do sul do México até o norte da Argentina.


Enquanto seguiam os sinais de rádio emitidos por coleiras colocadas nestes animais nas trilhas de forrageamento deixadas pelas manadas, a equipe encontrou uma série de formações de arenito proeminentes com cavernas contendo desenhos de animais e figuras geométricas.


A equipe contatou o arqueólogo Rodrigo Luis Simas Aguiar, especialista em desenhos rupestres. De acordo com o artigo publicado, os desenhos foram feitos entre 4 e 10 mil anos atrás, por sociedades de caçadores-coletores que ocuparam as cavernas ou as usaram especificamente para suas atividades artísticas.


O estilo de alguns desenhos foi coerente com o que os arqueólogos chamam de tradição Planalto (em referência ao planalto central brasileiro), enquanto outros, surpreendentemente, eram mais semelhantes aos encontrados nas regiões do Nordeste e Agreste.


Os desenhos mostram um conjunto de animais, incluindo tatus, veados, grandes felinos, aves e répteis, bem como figuras humanoides e símbolos geométricos. Curiosamente, o tema das pesquisas – as queixadas – está ausente das ilustrações. Aguiar espera realizar escavações no chão da caverna e datação geológica nos locais, a fim de interpretar completamente os desenhos.


“Essas descobertas de desenhos rupestres enfatizam a importância da preservação dos ecossistemas do Cerrado e Pantanal, tanto pelo seu patrimônio cultural quanto natural”, explica a Julie Kunen, diretora do Programa da América Latina e Caribe da WCS e especialista em arqueologia maia. 


“Esperamos firmar uma parceria com fazendeiros locais para proteger esses sítios e cavernas, assim como as florestas que os cercam, para que a herança cultural e da vida selvagem representadas nos desenhos sejam preservadas para as gerações futuras”. 




Começa o II Congresso de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia



Começa hoje (30) o II Congresso de Ufologia e Parapsicologia do Vale do Araguaia. O evento acontece até 04 de maio no município de Barra do Garças. O local de realização desse encontro, que reúne 14 palestrantes internacionais e nacionais, não foi escolhido por acaso. A região é repleta de relatos enigmáticos e não foi difícil associar e aproveitar para situar os temas ufologia e parapsicologia em um único lugar: as proximidades da Serra do Roncador.



Roncador

Além da fama de misteriosa, a região da Serra do Roncador, em Barra do Garças, é local de inúmeros avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) e também é internacionalmente conhecido pela original ideia de abrigar um aeroporto para discos voadores, idealizado pelo ex-prefeito Valdon Varjão.



Ampup

A Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) foi criteriosa ao selecionar um grupo de palestrantes altamente qualificado, de vários países e do Brasil. São respeitados e ativos pesquisadores, com anos de pesquisa sobre os temas a serem abordados durante o evento.



Cinco dias


Serão cinco dias repletos de surpresas e novidades em relação a esses assuntos que, há décadas, intrigam a população mundial. O evento é uma realização da Prefeitura de Barra do Garças intermediado pela Ampup, com o apoio da Revista UFO e organizado pela Aventur Turismo. Inscrições em www.misteriosdoroncador.com.br.



Destaques


Entre os mais de vinte pesquisadores, os destaques ficam por conta de Carlos Daniel Ferguson, um argentino que pesquisa o tema desde 1970; Margherita Detomas italiana, escritora, jornalista e diretora de cinema e Roberto Pinotti, jornalista científico, sociólogo e Ademar José Gevaerd, da Revista UFO. 
 
 
 
 

Escavação no Egito revela imagem mais antiga de Jesus




Uma equipe de egiptólogos espanhóis encontrou o que pode ser a imagem mais antiga de Jesus Cristo já descoberta. Em um túmulo datado do século seis existem imagens pintadas nas paredes de uma cripta no interior de uma estrutura subterrânea. Eles acreditam que se trata do local onde foi enterrada uma família sacerdotal cristã.


A imagem, que pertence ao primeiro período cristão copta, mostra um homem jovem com cabelos encaracolados e uma túnica curta, com uma mão levantada dando uma bênção. A escrita copta que cerca a imagem ainda está sendo traduzida.


A equipe é liderada pelo arqueólogo espanhol Josep Padro e possui membros da Sociedade Catalã de Egiptologia e da Universidade de Barcelona.

Eles faziam escavações na antiga cidade copta de Oxyrhynchus, uma capital regional no antigo Alto Egito, localizada a 160 km ao sul do Cairo. Classificado como “excepcional”, o retrato certamente é apenas uma representação de Jesus Cristo, não baseada em algum conhecimento sobre sua aparência real.


Segundo Padro, as paredes estão cobertas com cinco ou seis camadas de tinta, sendo que a mais antiga correspondente ao período dos primeiros cristãos coptas.

A imagem mais antiga de Jesus Cristo reconhecida até o momento data do ano 235 e foi encontrada na Síria, em 2011. Nela Jesus aparece sem barba e andando sobre a água.

Espanha inicia busca pelos restos mortais de Cervantes

Um operador mostra o funcionamento do geo-radar que se usará para buscar os restos de Cervantes. / KIKE PARA

Dois operadores aplicam o GPR no chão da igreja de Las Trinitarias  cujo subsolo abriga a cripta aberta ontem . / LUIS SEVILLANO


Munidos de um aparelho semelhante a um detector de metais, dois técnicos instalaram na segunda-feira um geo-radar (GPR) no terreno de uma pequena igreja do centro de Madri em busca do local onde estariam os restos mortais de Miguel de Cervantes, autor de "Dom Quixote".


"Está provado e documentado que Miguel de Cervantes foi enterrado aqui e que seus restos (mortais) nunca saíram deste local", declarou à imprensa Fernando de Pardo, historiador encarregado da busca.


A operação para encontrar os restos mortais do escritor começou com o uso do geo-radar para buscar os prováveis locais de sepultamento de pessoas em uma igreja onde não só foi enterrado Cervantes, mas pelo menos uma quinzena de pessoas.


Examinando cuidadosamente cada centímetro percorrido pelo radar ao redor do altar, os técnicos registraram pela primeira vez imagens do que há no subsolo da pequena igreja dos Trinitários, um edifício de tijolos vermelhos no coração de Madri.


O convento de las Trinitarias, na rua Lope de Vega. / CLAUDIO ÁLVAREZ
 

Fachada da igreja de las Trinitarias na rua Lope de Vega onde se encontra o sepulcro de Cervantes. / CARLOS ROSILLO


Cervantes, o grande escritor do Século de Ouro espanhol, morreu na pobreza em 22 de abril de 1616 e foi sepultado no dia seguinte nesta igreja, ao lado de um convento que, desde então, passou por várias reformas.


Quase 400 anos após sua morte, o lugar exato de sua sepultura continua a ser um mistério. As freiras ainda vivem no convento e utilizam a igreja, declarada bem de interesse cultural desde 1921, o que torna difícil realizar buscas sem uma localização precisa.


"Daqui (o corpo) não seria retirado. A dúvida é saber se os restos se perderam ou onde estão localizados", explicou o sacerdote Jorge López Teulón, experiente na busca de relíquias e de corpos de religiosos em igrejas, que está ajudando na busca do escritor.


"Por que procurar os restos mortais de Miguel de Cervantes? Porque é um personagem conhecido mundialmente, porque, basicamente, toda a humanidade está em dívida com ele e porque temos a possibilidade e a tecnologia para localizar os restos mortais e removê-los de uma cova anônima para colocá-los em uma lápide. Porque não tentar, se temos a possibilidade?", disse Fernando Pardo, historiador responsável pela busca.


As ondas eletromagnéticas permitem detectar se o solo sofreu alguma mudança, como no caso de uma sepultura.


Com o intuito de encontrar os possíveis locais de enterro, os cientistas vasculharão os 220 metros quadrados que cobrem o chão da igreja e duas salas adjacentes durante a primeira fase de buscas, prevista para durar três dias.


Os resultados serão analisados durante duas a três semanas antes de sua apresentação para o conselho da cidade de Madri, ao qual, se os resultados forem conclusivos, será pedida permissão para iniciar a segunda fase, que seria a escavação arqueológica propriamente dita para chegar ao local identificado como possível tumba de Cervantes.


No total, Fernando de Pardo calcula que as buscas devem custar cerca de 100.000 euros e espera-se que o trabalho dure meses.


Nascido em 1547 na velha cidade universitária de Alcalá de Henares, perto de Madri, Miguel de Cervantes é considerado o pai do romance moderno com seu "Dom Quixote de La Mancha", publicado em 1605, antes que o sucesso da obra o levasse a publicar uma segunda parte em 1615.




Fonte: Terra/El País
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